1. |
Chevete Vermelho
02:51
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(Renato Martins / Marcello Magdaleno)
Lá vem o Chevete vermelho
Ultrapassando a barreira do tempo
E um sujeito de camisa florida e cabelos suspensos
Dobrando calmamente a esquina
Lá vem o Chevete vermelho
O mundo parece tranqüilo visto pelo espelho
Não perca de vista a beleza contida no seu movimento
Nem tire o olho da pista, se ajeite no assento
Pra ficar por dentro
Se você bobear ele passa e você perdeu
Acabou de passar... cantando pneu!!!
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2. |
Motivo de Chacota
03:14
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(Renato Martins / Gabriel Thomaz)
Depois daquela noite eu nunca mais me recuperei
Depois daquela noite eu virei motivo de piada eu sei!
Uma tragédia anunciada
Todos tentaram me avisar
Mas eu não dei ouvidos a eles... dito e feito!
Depois daquela noite eu nunca mais me apaixonei
Depois daquela noite eu virei motivo de chacota eu sei!
Uma comédia pastelão
Todos riram de mim ao me verem caído no chão
Mas tudo bem... eu mereço!
Eu nunca mais vou sair de casa
Não vou ter nenhuma namorada
Nem filhos, nem amigos, nem um bichinho de estimação
Eu não vou ter crédito na praça
Nem nada que não seja vergonha e dor
Enfim... minha vida acabou!!!
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3. |
Miss Simpatia
03:04
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(Renato Martins / Gabriel Thomaz)
Hei! Miss Simpatia
Me desculpe mas hoje não vamos deixar pra outro dia
Hei! Miss Simpatia
Beleza plástica é o quesito que hoje mais me agradaria
Você é muito inteligente mas hoje eu não estou a fim de conversar
Se você estiver sozinha eu tenho um amigo que eu posso te apresentar
Não me leve a mal
Eu hoje estou a fim de ser superficial
Eu até acho que a gente formaria um bom casal
Quem sabe um dia eu te procure
Pra que a gente bata um papo com um teor mais intelectual
Hei! Miss Simpatia
Você merece um cara que seja melhor que a maioria
Hei! Miss Simpatia
Não sou do tipo que mulher como você se interessaria
Eu agradeço pelos dias em que você me deu sua companhia
Quando voltar pra casa sozinho era o que eu menos queria
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4. |
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(Renato Martins)
Se você quiser eu também quero
Mas se você pedir preste atenção
Saiba que entre a gente existe algo diferente
Então às vezes o meu "sim" quer dizer "não"
Se você me der eu agradeço
Mas se você pedir vai ter que implorar
Saiba que entre nós existe sempre uma voz
Dizendo assim: "não quer dizer sim"
Eu sei que às vezes é confuso então
Também sei que apimenta a relação
Não tenha medo pois no fundo o meu segredo
É tão simples quanto pode ser qualquer paixão
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5. |
Dois Dedos de Conhaque
02:54
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(Renato Martins)
Perdi sim
Mas não foi em vão que eu vim
Pois nem tudo que há de bom em mim
Se perdeu quando você se foi enfim
Ainda me resta um fio de esperança
Alguns fiapos de lembrança
E um bom legado pra esquecer
E dois dedos de conhaque pra beber
Sofri sim
Mas jamais chorei, menti
Não me expus, me escondi, me esquivei pra não cair
E fiz das tripas coração pra conseguir
Ainda me resta uma certa dose de auto-estima
Uma faísca me ilumina
O que me ajudar a me aquecer
São os dois dedos de conhaque pra beber
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6. |
Volte Sempre
02:10
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(Renato Martins)
Olha que bom ver você por aqui!
Pode haver prazer maior que esse
Eu sei que às vezes é preciso partir
Seja pra onde for
Saiba que estou esperando você
De dia, de noite, sem hora e nem porquê
Onde estiver que se faça presente
Volte logo, volte sempre pra mim
Veja que bom se encontrar por aí!
Pode se achar um final mais feliz
Que às vezes é mesmo difícil seguir
Ninguém vai se opor
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7. |
Pomo-de-Adão
04:57
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(Renato Martins)
Todas as histórias se remetem a uma só
Do barro ao barro e é claro do pó ao pó
Por isso não é por acaso que esse fardo me dá dó
Nos olhos uma lágrima e na garganta um nó
Em tempos idos um indivíduo chamado Adão
Traído por sua própria costela que judiação
Expulso do paraíso até o dia do juízo então
Engolirá a seco o pão pisado pelo próprio cão
Pobre do Adão não teve mais nenhuma paz nem teve mãe
Seu pai lhe disse: "filho é tolice essa bobagem de paixão"
E além do mais quem ama trai seu compromisso
Vá trabalhar pra sustentar do outro o vício
Quando seu pai morrer quem vai herdar os jardins do Paraíso
Pobre do Adão um homem bom não merecia esse destino
Fez o que fez por não querer mais uma vez ficar sozinho
Graças a Deus que lhe concedeu o tal pedido
Vai ter com os seus que conviver com esse castigo
Sempre engasgado que pecado pelo fruto proibido
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8. |
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(Renato Martins / Edu Vilamaior)
Chega de tentar me enganar
Chega de falsas promessas
De jeito maneira eu vou mais aceitar
Toda falácia de tuas conversas
Muito eu já sofri por tanto amar
Tanto te pedi cansei de implorar
Mas a vida é mesmo assim nada novo pra contar
Sigo o rumo da maré pra tentar não me afogar
Chega de tentar me enganar
Chega de falsas promessas
A vida inteira eu tentei acreditar
Em tuas palavras de fartas ofertas
Como eu já perdi por não ganhar
Quando descobri chorei até secar
Mas a vida é mesmo assim quem desdenha quer comprar
Oferece o que não tem sem saber o que vai dar
E é triste perceber que o mundo todo é assim
E nada há que se fazer enfim
Não ligo, não me importo e nem me incomoda mais
Faz tanto tempo agora tanto faz
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9. |
Cara Ou Coroa
03:26
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(Renato Martins / Marcelo Callado)
O futuro não existe
O futuro existirá
O meu presente é o único bem que eu tenho pra te dar
E vou vivendo no limite
Entre o seu e o meu bem-estar
Sempre juntos para sempre apesar...
Apesar, apesar
Do ser não ser será
A pesar, a pesar
Sobre mim uma escolha
Os lugares em que eu estive
E os caminhos que irei cruzar
Você passa e eu esperando te encontrar
E lado a lado vamos juntos
Andando em círculos sem nos tocar
Já que o fim nunca chega a pesar
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10. |
Ao Deus Dará
03:32
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(Renato Martins)
Vou ficar aqui de papo pro ar
Sim eu vou ficar
Entregue ao Deus dará
E se ele não der
Tudo bem deixe estar
Que a vida é mais que só ganhar
Entregue ao Deus dará
Mordendo a língua pra fome passar
Bebendo saliva pra se refrescar
Aonde a vista alcança
Um horizonte de esperança
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11. |
Dallas
02:05
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(Renato Martins)
Já disse não sei, já disse não sei
Já disse que sim meu bem
Já disse que sim meu bem
Já disse tudo que você precisa saber
E não me peça pra voltar a dizer
Já me desculpei, já me desculpei
Já me arrependi, já me arrependi
Já me senti culpado o suficiente pra admitir o quanto eu errei
Só não me peça mais pra contar
Os detalhes do que aconteceu
Na verdade você nunca saberá
Por que o que eu faço não é problema seu
Já disse a você, já disse a você
Você não me ouviu, você não me ouviu
Te juro que nunca quis te ofender
Por isso suplico mais uma vez
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